Em 8 de março, o pastor leigo e evangelista Dulal Sarkar foi atacado e assassinado por um grupo de dez homens armados, os quais foram, posteriormente, identificados como extremistas muçulmanos. Aparentemente, Sarkar atraiu a ira do grupo por sua singela dedicação em compartilhar a fé cristã com seus vizinhos e moradores muçulmanos da vila de Jalalpur, na divisão sudoeste de Khulna. Na ocasião, ele tinha 35 anos.

Ele deixou sua mulher, Aruna, e cinco filhos, o mais novo deles, com a idade de 11 meses.

Sua viúva, Aruna, no intuito de proteger-se a si mesma e a seus filhos de posteriores ameaças por parte dos assassinos que ela identificou, mudou-se de casa em casa, após ter entregue à polícia o relatório oficial sobre a decapitação de seu marido.

Aruna lutou para sustentar financeiramente sua família, já que seu marido era a única fonte de sustento. Quando já não tinha mais como alimentar seus filhos, ela teve que engolir seu orgulho próprio e pedir para a vizinhança arroz, trigo e o que mais pudesse ser doado.Num certo momento, a viúva se viu obrigada a deixar seus três filhos num orfanato, enquanto trabalhava nos campos.

A igreja que Dulal freqüentava é muito pobre também, e, portanto, não é capaz de sustentar completamente a família. De qualquer forma, a família foi autorizada a morar temporariamente na casa da igreja, já que Dulal era o zelador do local. A igreja também providenciou uma pensão mensal para sustento da família.

Os cristãos de Bangladesh e de outras partes do mundo estenderam suas mãos em assistência a Aruna e seus filhos no momento de mais dificuldade. Quando Portas Abertas perguntou para Aruna qual tipo de ajuda precisava, ela expressou a necessidade de comprar um pequeno pedaço de terra para construir uma casa onde ela e seus filhos pudessem se fixar com segurança. Com os fundos recebidos por Portas Abertas, agora, Aruna está procurando um terreno adequado em outra cidade, onde ela e sua família poderão escapar da sombra dos assassinos de seu marido e começar a viver novamente.