Um professor de filosofia do ensino médio do sudoeste da França está escondido sob proteção policial há mais de uma semana, depois de receber ameaças de morte por um artigo contra o Islã que ele publicou no jornal Le Figaro.
O caso de Robert Redeker, cujo artigo levou o governo do Egito a proibir a circulação do Le Figaro naquele dia, veio à luz na quinta-feira, quando um jornal da sua cidade publicou uma entrevista com ele.
Redeker, 52, disse ao La Dépêche du Midi, de Toulouse, que as ameaças que recebeu por causa do artigo publicado em 19 de setembro mostram que os países ocidentais estão sob vigilância ideológica dos radicais muçulmanos.
O ministro da Educação, Gilles de Robien, manifestou solidariedade a Redeker, e disse que, como funcionário público, um professor tem direto de publicar suas opiniões, mas deve ser prudente.
Ele recebeu ameaças anônimas por telefone e e-mail. Na entrevista, concedida em local secreto, afirmou que agiu sob a lei. Tenho a impressão de ter sido levado contra a minha vontade para um conflito do século 17 ou 18. Só se trata de se opor à intolerância religiosa.
No artigo, intitulado O que o mundo livre deve fazer diante da intimidação islâmica?, ele disse que o Alcorão é um livro de incrível violência e defendeu o papa Bento 16 por seu discurso com comentários sobre o Islã, há duas semanas.
Redeker escreveu que o profeta do Islã era um inclemente senhor da guerra, um saqueador, um carniceiro de judeus e um polígamo, como o próprio Maomé se refere no Alcorão.
Já o Cristianismo, segundo ele, tem raízes pacíficas, ao contrário do Islã. Jesus é um mestre do amor, Maomé é um mestre do ódio, disse.
Como durante a Guerra Fria, a violência e a intimidação são os meios usados por uma ideologia hegemônica, o Islã, para impor seu peso de morte sobre o mundo. O papa Bento 16 teve uma experiência cruel com isso.
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