Quase um mês depois de um dos piores ataques contra cristãos no Iraque, houve a primeira detenção, segundo um funcionário do ministério do interior no sábado, dia 27 de novembro.
Sob condição de anonimato, um funcionário falou à agência France-Presse que 12 membros do grupo responsável pelo ataque à igreja em 31 de outubro em Bagdá, foram presos.
O grupo militante sunita do estado islâmico do Iraque assumiu a responsabilidade pelo ataque contra os cristãos da Nossa Senhora da Salvação, igreja matriz católica de Bagdá. Os militantes invadiram a igreja durante uma missa vestindo coletes suicidas e fizeram cerca de 120 pessoas como reféns. Foram mortas 60 pessoas, principalmente cristãos, e outras dezenas ficaram feridas.
Desde então, os ataques anticristãos continuaram. Os líderes da igreja e da comunidade internacional condenaram os ataques.
O porta-voz da Segurança Nacional dos Estados Unidos Mike Hammer, disse em comunicado que a América condena veementemente os ataques terroristas no Iraque e ofereceram condolências às famílias das vítimas.
O Papa Bento XVI qualificou o ataque de "absurdo" e o Conselho Mundial de Igrejas também denunciou a violência.
Enquanto isso, a defesa dos direitos humanos diz que os extremistas estão concentrados em eliminar o cristianismo do Iraque.
"Uso a palavra religião para explicar às pessoas o que realmente está acontecendo no Iraque agora," disse Carl Moeller, presidente da Portas Abertas nos EUA.
O Alto Comissariado da ONU para os refugiados estimou no ano passado que, desde a invasão americana liderada no Iraque em 2003, até 500 mil cristãos deixaram o país. Anteriormente, cerca de 1,2 milhões de cristãos viviam no Iraque.
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