Protestos marcaram o primeiro aniversário da morte de Hrant Dink, um jornalista turco-armênio mortos a tiros em Istambul no ano passado após criticar a matança em massa de 1,5 milhão de armênios cristãos pelos turcos otomanos e curdos no período de 1915 a 1917.
Os manifestantes, muitos carregando faixas em branco e preto com os dizeres: "Justiça para Hrant", nos idiomas turco, armênio e em outros, expressaram frustração no último sábado, 19 de janeiro, porque o julgamento dos supostos envolvidos no crime está ocorrendo a portas fechadas.
No total, 19 suspeitos estão sendo julgados, porém a organização de direitos humanos Anistia Internacional pede que a Turquia expanda a investigação da morte junto aos funcionários de segurança, que segundo relatos, seriam cúmplices no caso.
Hrant Dink disse antes de morrer que recebera várias ameaças de morte por causa de seus artigos escritos. O trabalho dele também lhe trouxe uma condenação de seis meses de prisão com base no artigo 301 da Turquia, que diz ser crime insultar a identidade turca.
União Européia
A União Européia, bloco na qual a Turquia tenta se unir, expressou preocupações com a legislação vigente.
Em observações publicadas, o Ministro da Justiça, Mehmet Ali Sahin, disse que está trabalhando para modificar o artigo 301, o que será submetido a debate no Parlamento.
Em 19 de janeiro de 2007, Hrant Dink, então editor do jornal de etnia armênia “Agos”, foi morto a tiros em Istambul por um adolescente que o acusava de “insultar o sentimento turco”. Em abril, dois turcos e um alemão, todos eles evangelistas, foram assassinados em uma editora de livros cristãos, em Malataya ( saiba mais).
Estas mortes abriram espaço para o debate da liberdade de expressão no país. "Vocês estão aqui hoje por justiça. Um grito para a justiça ecoa do seu silêncio", disse a viúva, Raquel, à multidão presente.
Cerimônia
A viúva, as filhas Sera e Delal, o filho Ararat, o irmão Orhan Dink, e outros funcionários e representantes da pequena comunidade armênia assistiram a uma cerimônia religiosa em homenagem a Hrant, ontem, em uma igreja armênia.
O assassinato do jornalista acrescentou preocupações sobre ataques contra os cristãos na Turquia. Foram cinco cristãos mortos e vários outros ficaram feridos nos últimos dois anos. Até a revista “The Economist” trouxe reportagem sobre a situação no país (leia mais).
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