Uma pesquisa realizada recentemente nos Estados Unidos revelou que a “fé cristã” apresenta grande influência na sociedade, um elemento positivo na formação cultural, por exemplo, no caso de crianças pobres, contribuindo para que tenham bons costumes. Entretanto, sob outros aspectos, como a sexualidade, ela apresentou um impacto negativo em relação a como o tema é debatido.

O estudo, coordenado pelo Grey Matter Research, foi desenvolvido através de pesquisa de campo, onde as pessoas fora questionadas a respeito do impacto da fé cristã na sociedade, se esta apresentaria influências negativa, positiva ou nenhuma sobre a vida dos entrevistados. Mais de 16 assuntos foram abordados, tratando especificidades do cristianismo na vida das pessoas.

No resultado geral, predominantemente as pessoas acreditam que o cristianismo exerce impacto positivo. 72% afirmaram que o cristianismo é bom para ajudar os pobres e criar os filhos com bons costumes, 49% disse que a fé exerce papel positivo na afirmação da mulher na sociedade.

Dentre os temas abordados os principais foram as quantidades de crime na sociedade, de pobreza, de violência, ética no mundo dos negócios, participação na política, quantidade de abuso de drogas, meio ambiente, etc.

Um dos temas com resultado mais equilibrado foi o racismo, 33% acreditam que a fé cristã impacta positivamente, 32% acham que há um impacto negativo e 35% não veem impacto. Já a percepção mais negativa dos entrevistados é sobre a influência que o cristianismo tem sobre a sexualidade na sociedade, 37% acreditam que ela causa um impacto negativo, com o mesmo percentual estão aqueles que não veem nenhum impacto, enquanto somente 26% compreendem que a fé cristã possui influência positiva nessa área.

O presidente da Grey Matter Research, Ron Lojas, revelou que muitos cristãos não concordam com o que seus líderes pregam, pois não por nem sempre condizer com princípios cristãos encontrados na Bíblia. Lojas disse não se surpreender ao ver as críticas contra a religião cristã em relação a temas como aborto, contracepção e sexo, sobre os quais a igreja ainda é bastante inflexível e possui posicionamentos bastante tradicionais.