Pai reconheceu um corpo no IML como sendo do filho de 24 anos que está vivo.
Vizinhos alertaram família que morto não era o rapaz; caso aconteceu no interior de SP.
Uma família do interior de São Paulo quase enterrou o corpo de um desconhecido pensando ser um parente morto. O mais curioso é que o parente sequer havia falecido. O caso aconteceu na cidade de Votorantim, a 102 quilômetros da capital, na segunda-feira (5).
O pedreiro Pedro Francisco Ribeiro, de 56 anos, foi informado por uma pessoa vizinha de que seu filho, Claudinei Ribeiro, de 24 anos, havia morrido e que deveria ir ao Instituto Médico Legal (IML) reconhecer o corpo. Ele foi até o local acompanhado da madrasta do rapaz e ao ver um corpo ensangüentado pensou ser o de seu filho e assinou o protocolo de reconhecimento.
Claudinei havia ido morar com a mãe há alguns meses na cidade de Tatuí, a 137 quilômetros da capital. Sem se comunicar com a ex-mulher, o pedreiro encomendou o enterro a uma funerária local e pediu que o corpo fosse velado em sua casa na noite de segunda. No entanto, quando o caixão chegou ao local, os vizinhos perceberam que o morto não era Claudinei e começaram a questionar a família. Segundo os vizinhos, o rapaz é louro e o morto tem pele morena.
Um desses vizinhos telefonou para a mãe do rapaz que disse não ter acontecido nada com o filho e que ele estava em casa, naquele momento, assistindo televisão.
O pai se contentou pelo o filho não ter morrido, mas ainda teve que velar o morto desconhecido por quatro horas até que o mal-entendido fosse resolvido junto ao IML e o corpo pudesse ser recolhido de volta para o instituto. Até as 11h30 desta terça ninguém havia reconhecido a vítima.
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