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Halloween: Festa inofensiva ou cultura macabra?

De acordo com o mundo secular, é um evento tradicional e cultural, que ocorre principalmente em países de língua inglesa, mas com especial relevância nos Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido, tendo como origem as celebrações dos antigos povos celtas. Nada do que se vê hoje em dia, porém, condiz com a realidade inicial.

Originalmente, a celebração começou nas tradições dos povos que habitaram a Gália e as ilhas da Grã-Bretanha, entre os anos 600 a.C. e 800 d.C. É claro que, naquela época, a festa não tinha o nome Halloween e nem mesmo os famosos costumes das abóboras acesas ou da frase “gostosuras ou travessuras”, criados pelos Estados Unidos, que popularizaram a comemoração. A festa sequer tinha relação com as bruxas. Era um festival do calendário celta da Irlanda, o festival de Samhain, celebrado entre 30 de outubro a 2 de novembro, marcando o final do verão e o início de um novo ano. Samhain significa literalmente “fim do verão”.

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O Halloween então é uma celebração inventada ao longo dos séculos e que foi se desenvolvendo de acordo com as diferentes culturas e intenções. Veja por exemplo, o Carnaval, que também não tem nada a ver com o que vemos hoje, especialmente no Brasil. O mesmo ocorre com o Natal e seus diversos símbolos. E o que dizer da Páscoa? Que tem como símbolo principal um coelho de chocolate, quando sua origem está nos relatos bíblicos, ocasião em que os hebreus comemoraram sua saída da escravidão do Egito, e mais tarde, a nossa Páscoa passou a ser o próprio Jesus, o libertador de todos os seres humanos, o cordeiro santo.

Deve-se, portanto, analisar a festa de acordo com a época em que ela é celebrada. Hoje em dia, a festa do Halloween não tem valor histórico algum, é está atribuída aos espíritos maus e quem tem grande apreço por ela são os comerciantes. Além disso, é uma celebração totalmente condenável de acordo com a Bíblia. As instruções de Deus sempre foram as mesmas, desde os tempos do Antigo Testamento, quando Ele alertava sobre as abominações dos outros povos.

“Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações. Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor; e por estas abominações o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti. Perfeito serás, como o Senhor teu Deus. Porque estas nações, que hás de possuir, ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém a ti o Senhor teu Deus não permitiu tal coisa”. (Deuteronômio 18.9-14)

Evolução do Halloween

De um festival que marcava o fim do verão para os celtas e o início do Ano Novo, passou a ser um festejo durante a Idade Média, na época da Inquisição. Imensas fogueiras eram acesas no alto das colinas para afugentar os maus espíritos, porque acreditava-se que as almas dos mortos visitavam suas casas nesse dia. Não há relatos de como ocorreu essa grande mudança, mas apenas alguns comentários de que os celtas espalharam a notícia de que, no dia 31 de outubro, os espíritos dos mortos voltavam para uma visita aos seus lares.

No entanto, a Bíblia ensina claramente que os mortos “não estão cônscios de absolutamente nada”. (Eclesiastes 9.5) Assim, eles não podem entrar em contato com os vivos. A comunicação com os mortos é totalmente antibíblica. Deus não aprova sequer a comunicação com os “santos”, uma vez que Jesus Cristo é o único mediador entre Deus e os homens.

“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem. O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo”. (1 Timóteo 2.5-6)

“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim”. (João 14.6)

De acordo com a Bíblia, os mortos simplesmente não podem voltar: “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo”. (Hebreus 9.27)

Mas estas pessoas acreditavam que eles voltavam, e como nem todos os mortos tinham sido bons em vida, elas faziam as fogueiras para afastar os “maus espíritos”, com medo do que pudessem fazer. Nas casas, as pessoas costumavam colocar objetos assustadores para os “fantasmas” não entrarem, entre estes objetos estavam caveiras, ossos decorados, nabos ou abóboras esculpidas com expressões assustadoras, monstros, figuras de gatos negros, etc. A participação das crianças se dava por meio de fantasias assustadoras, e dessa forma, elas pensavam estar colaborando com a proteção da casa.

Depois de algum tempo, a celebração também ganhou o nome de “Festa das Bruxas” por conta da época da Inquisição, período em que as pessoas perseguidas eram condenadas a morrer na fogueira. Lembrando que os hereges e traidores não eram pessoas más e merecedoras de uma terrível morte, mas simplesmente pessoas que pensavam diferente dos dominadores. E as bruxas, como eram chamadas , eram mulheres que manipulavam ervas naturais e que conseguiam curar algumas doenças, ação que era considerada sobrenatural e ato de bruxaria. Nem todas estas mulheres praticavam o ocultismo. A ligação que há entre a crença da volta dos mortos entre os celtas e o período da Inquisição está apenas nas fogueiras e a ligação proposital das datas.

Fonte: http://guiame.com.br/gospel/mundo-cristao/halloween-festa-inofensiva-ou-cultura-macabra.html


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