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Família de Zhang Rongliang aguarda resultado positivo de audiência

Depois de passar 16 meses sob custódia policial, um dos principais líderes da igreja doméstica deveria comparecer perante a corte para uma audiência decisiva no dia 6 de abril.

Em 1º de dezembro de 2004, Zhang Rongliang, de 55 anos, foi preso pela polícia de Henan sem acusações. Somente depois de alguns meses ele foi acusado de "obter um passaporte através de fraude" e de "cruzar a fronteira ilegalmente".

As autoridades chinesas freqüentemente negam os passaportes a líderes conhecidos da igreja doméstica. Antes disso, o pastor havia sido detido por cinco vezes e passou um total de doze anos na prisão por suas atividades religiosas.

"Esta será sua terceira audiência", disse um cristão, que pediu para permanecer no anonimato. "Desta vez eu espero que a corte possa tomar uma decisão independente, baseada na verdade e na justiça".

O pastor Zhang Rongliang, que sofre de diabetes há seis anos e de hipertensão arterial há quarto anos, passou a maior parte do tempo no hospital desde 19 de dezembro de 2005, mas os oficiais acreditam que ele esteja recuperado o suficiente para participar da audiência.

O pastor é o principal líder do movimento da igreja doméstica China para Cristo, anteriormente conhecido como Fangcheng. Em outubro de 2004, o líder deu um novo nome ao movimento. Durante uma audiência em 2005, Rongliang disse que o movimento tinha uma força de dez milhões, embora outras estimativas coloque o número na casa de um milhão.

Rongliang também assinou junto com outras igrejas domésticas a "Confissão de Fé", escrita em 1999, a fim de pedir clemência ao governo durante uma investida contra os movimentos entendidos como "seitas".

Após sua detenção, as autoridades confiscaram os DVDs cristãos e outros materiais da casa de Zhang que alegadamente o vinculavam aos cristãos estrangeiros. Manter contato com correligionários estrangeiros pode constituir atividade ilegal na China.

Acorrentado no leito hospitalar

Alguns dos parentes e membros da igreja de Zhang Rongliang tiveram permissão para participar de duas audiências na Corte do Povo, na cidade de Xinmi, em 6 de junho e 2 de agosto de 2005.

Xu Zhijun, juiz principal dessas audiências, posteriormente disse à família de Rongliang que não tinha nenhum rancor pessoal contra o pastor e que ele julgaria seu caso justamente, de acordo com a lei. Entretanto, quatro meses depois, em dezembro de 2005, oficiais repentinamente transferiram Rongliang para uma prisão na cidade de Zhongmu, a 60 quilômetros de Xinmi.

Até aquele momento, o pastor estava sob custódia policial há doze meses. Embora o veredicto não tivesse sido publicado, ele já teria cumprido a sentença máxima para qualquer pessoa julgada culpada por usar um passaporte falso.

Segundo um oficial do governo, simpático à situação dos membros da igreja doméstica, o Comitê Legal e Político de Zhengzhou ficou decepcionado com a decisão iminente da Corte do Povo de Xinmi em retirar todas as acusações e libertar Rongliang. Por isso, o comitê de Zhengzhou solicitou à corte da cidade de Zhongmu para reexaminar o caso.

Entretanto, os oficiais em Zhongmu se recusaram a aceitar o pastor, temendo que ele pudesse morrer sob sua custódia em conseqüência dos sérios problemas de saúde que ele apresenta. Então, Rongliang foi internado no Hospital do Povo da cidade de Xinmi, em 19 de dezembro de 2005, onde permaneceu até 23 de janeiro. Uma testemunha informou ter visto o pastor algemado e acorrentado em seu leito hospitalar.

Mais tarde, Rongliang foi transferido para um hospital da cidade de Zhongmu, onde passou a maior parte dos meses de fevereiro e março. Os médicos aconselharam-no a permanecer no hospital para dar continuidade ao tratamento.

Os funcionários do hospital confirmaram diabetes e hipertensão e diagnosticaram outros quatro problemas de saúde crônicos.

"Estou realmente preocupado com a saúde dele", disse a esposa de Rongliang, Chen Hongxian, em uma entrevista recente. "Isso é tão injusto. Por que nós, cristãos da igreja doméstica, somos tratados como cidadãos de segunda classe em nosso próprio país?".

Emissão de passaportes

O historiador da igreja doméstica chinesa Zhang Yinan, liberto da prisão em setembro de 2005, sabe bastante sobre a emissão de passaportes. 

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Zhang Yinan foi detido em 26 de setembro de 2003 e preso por dois anos sob acusação de "tentar subverter o governo nacional" com seus esforços para documentar as condições da igreja doméstica chinesa. Ele solicitou a emissão de um passaporte no início deste ano, depois que amigos nos Estados Unidos tê-lo convidado para participar do 56º Café da Manhã Nacional de Oração em Washington, D.C.

As autoridades tomaram conhecimento do convite e rejeitaram sua solicitação. Um número estimado de 50 a 60 policiais se revezou na guarda do seu apartamento em Henan durante três semanas, desde o momento de sua solicitação até 1º de fevereiro, o dia anterior à reunião de oração.

"Liberdade de religião inclui liberdade de viajar e ter comunhão com outros cristãos de todo o mundo", disse Zhang Yinan. "Como cidadão da República Popular da China, todo cristão tem o direito de ter um passaporte para viajar livremente para o exterior".

Ele percebeu que o governo concede passaportes a muçulmanos chineses para peregrinações a Meca, entretanto, nega passaportes a muitos líderes da igreja doméstica.

As autoridades civis rejeitaram solicitações para emissão de passaporte a outros importantes líderes do movimento da igreja doméstica China para Cristo.

Um deles é Han Yongqin, colaborador do pastor preso Zhang Rongliang desde a década de 1980. Há alguns meses, quando sua filha solicitou passaporte para estudar no exterior, a polícia solicitou que ela trouxesse sua mãe para ser interrogada.

"Eu simplesmente não entendo a lógica daqui", disse Yongqin. "O pastor Rongliang e eu estamos na lista negra há muitos anos. Mas, por que a polícia atormenta nossos filhos?".

Líderes da igreja doméstica chiensa disseram que parecia não haver nenhum canal de diálogo com o governo sobre este assunto.

Em relação ao pastor Rongliang, sua esposa espera que a nova audiência traga resolução positiva.

"Eu espero que meu esposo venha logo para casa, para que eu possa cuidar bem de sua saúde", disse ela.

Fonte: https://www.portasabertas.org.br/noticias/2006/04/noticia2559/


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