Hoje, dia 8 de março, no Dia Internacional da Mulher, a Portas Abertas homenageia Mariam*, uma mulher chadiana de 28 anos, que teve que lidar com as ameaças de grupos extremistas islâmicos em seu país. Chade fica ao lado da Nigéria, 12º país da Classificação da Perseguição Religiosa de 2016, do Sudão, que é o 8º da lista, da Líbia que se encontra na 10ª posição, Egito na 22ª e Níger na 49ª. Cercada por países que perseguem os cristãos, Mariam se sente rejeitada desde que aceitou a Cristo como seu Salvador.

"Eu tomei essa decisão e aceitei Jesus, mas não esperava atingir ninguém com isso, apenas salvar a minha alma, mas as pessoas mais próximas foram as que mais me decepcionaram. Meu marido fez uma viagem para o Níger e quando retornou, trouxe uma segunda esposa. Embora seja um tema contraditório, a poligamia é aceita entre os muçulmanos, mas eu não posso aceitar algo que esteja fora dos parâmetros bíblicos. Não foi fácil tomar essa decisão, mas eu deixei meu marido, decidi seguir a Cristo e assumir todas as consequências pela minha fé", comenta Mariam.

A cristã recém-convertida e seus filhos foram acolhidos pela igreja do Chade, ela teve ajuda da Portas Abertas para iniciar seu próprio negócio. Ela tem seguido em frente como uma mulher guerreira e decidida, reconhecendo que sua força e ousadia vêm do Espírito de Deus, que agora habita nela. "Reconheço que sem as orações dos irmãos fica difícil e eu sei que posso contar com minha nova família agora. Sou grata até pelos pequenos momentos que tenho vivido. A vida com Jesus faz mais sentido", conclui a cristã.

Motivos de oração