“O idoso tem capacidade afetiva e de trabalho. É uma riqueza, e não um peso. Eles querem aprender a ler e a escrever, fazer turismo, freqüentar universidades, trabalhar em novas profissões. Enfim, temos que encarar os idosos como indivíduos experientes e produtivos, que podem contribuir para desenvolvimento da sociedade”. A declaração do subsecretário de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos da Presidência da República, Perly Cipriano, foi divulgada pela Agência Brasil, no contexto do 5º Encontro Nacional de Conselhos de Idosos, que aconteceu em Recife no início de agosto. A frase pode servir de motivação e orientação para o trabalho de cristãos que atuam no serviço às pessoas nesta faixa etária. Há 18 milhões de idosos no país.

A idéia dos governos, discutida neste encontro de Conselhos, segue na direção das parcerias entre o poder público e a sociedade civil. “A responsabilidade com o idoso é da família, da comunidade e do Estado”, lembrou o especialista, acrescentando que, apesar do Estatuto do Idoso, ainda há situações de desrespeito, preconceito, exploração e violência contra os idosos no Brasil. O encontro debateu programas estaduais e municipais para definir estratégias de implementação de serviços que contribuam com promoção dos direitos humanos dessa parcela da população.

O tema do encontro foi “Garantindo Direitos – conquistando cidadania e qualidade de vida”. A importância do evento para os Conselhos tem aplicação também para igrejas e organizações cristãs que atuam na área: a necessidade de trocar experiências, discutir novas estratégias e reunir informações para o objetivo de dar mais qualidade à vida dos idosos.