A Aliança Evangélica e a CARE fizeram comentários depois da rejeição da Lei Contra o Ódio Religioso e Racial na Câmara dos Lordes dia 25 de outubro. Os cristãos e grupos religiosos, bem como os comediantes, celebraram, já que a Lei Contra o Ódio Religioso e Racial proposta pelo governo foi rejeitada pela maioria.
Essa lei fora apresentada pelo governo para proibir a incitação ao ódio religioso; entretanto ela foi muito criticada e condenada por passar dos limites.
Os lordes da Câmara, com a maioria de 149 votos, decidiram apoiar uma ação internacional-partidária para implementar o direito à liberdade de expressão nas propostas.
Os oponentes à lei eram de uma enorme diversidade. Da Aliança Evangélica e do Partido Cristão ao comediante Rowan Atkinson (que ficou conhecido no Brasil como o Mr. Bean) e vários grupos seculares, todos condenaram a Lei, afirmando que ela era muito vaga e preocupante, porque poderia ilegalizar as críticas a credos religiosos.
R. David Muir, diretor de Política Pública da Aliança Evangélica, disse: "Os lordes fizeram a única coisa sensata com essa lei e forçaram o governo a repensar sua posição. A força de oposição a essa lei na Câmara dos Lordes faz os ministros se lembrarem da importância que esse país dá à liberdade de expressão".
Don Horrocks, chefe de Assuntos Públicos da Aliança Evangélica acrescentou: "Trabalhamos de forma incansável com algumas organizações para manter a questão nas manchetes. O grande apoio à emenda do Lorde Lester confirma a crença de que, apesar de bem-intencionada, essa lei é bastante imperfeita. Exigimos agora que o governo consulte as pessoas relevantes para que a lei fique correta, uma coisa que deveria ter sido feita desde o começo".
Enquanto isso, a fundação cristã de interesse social CARE saudou a ação dos membros da Câmara dos Lordes para retirar a Lei, mas alerta os cristãos para não se tornarem complacentes.
Roger Smith, chefe da Política Pública da CARE, disse que o governo ainda tentará aprovar a lei, portanto, os cristãos devem ser mais ativos do que nunca para escreverem sobre a questão aos membros locais do parlamento.
Roger disse: "O governo está comprometido de maneira ideológica com essa lei - eles estão atados a isso porque é uma promessa eleitoral. Eles também têm a maioria na Câmara dos Comuns para derrubar essas bem-vindas mudanças".
No começo deste mês, dia 11 de outubro, milhares de cristãos se reuniram em frente às Câmaras do Parlamento, em um protesto organizado por uma coligação cristã contra a Lei Contra o Ódio.
O reverendo Katei Kirby, presidente executivo da Aliança Evangélica Africana e Caribenha (ACEA) disse: "Isso afeta profundamente a todos. Não é só questão de doutrina. Nem está ligado à oposição teológica. Tudo isso tem a ver com nossa liberdade básica de falar e pregar".
"Essa questão afeta a liberdade que as pessoas têm de discutir e de criticar qualquer coisa . É algo que pode preocupar e ofender qualquer um e isso é muito sério".
Relevando a amplitude da oposição à Lei, a Sociedade Secular Nacional também tomou lugar no protesto. O vice-presidente Terry Sanderson disse: "Olhamos para essa lei sob um ângulo complemente diverso do dos cristãos. Eles vêem as restrições ao seu direito de evangelizar. Nós vemos nossas restrições quanto à crítica religiosa em si. Assim podemos nos aproximar por esta causa".
"Eu creio que isso indica ao governo apenas o tamanho da oposição", complementou Terry.
Além disso, um grupo de oposição à lei, incluindo o ex-arcebispo de Canterbury, Lorde Carey, e o comediante Rowan Atkinson, sugeriu uma série de emendas.
As novas propostas pedem que haja na lei a garantia de que ninguém será culpado por um crime de ódio religioso a não ser que seja provado que ele intentara incitar o ódio. Eles disseram que apenas "palavras ameaçadoras" devem ser proibidas pela Lei, e não aquelas que sejam só abusivas ou insultantes.
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