Cristãos que trabalham em missões de evangelização, na Indonésia, são frequentemente ameaçados pela comunidade local e pelos grupos radicais muçulmanos. Hendrik*, um dos colaboradores, que vive na Ilha de Sumatra, conta um pouco de sua história: "Somos sempre interrogados pelas autoridades locais em relação às nossas atividades missionárias. Alguns foram até ameaçados e forçados a sair do campo. Outros foram levados sob custódia da polícia".

"Existe uma consequência muito ruim nisso tudo, é que o medo começa a dominar alguns cristãos e eles abandonam a obra. Às vezes, dá para ver a tristeza no rosto deles, porque levam uma vida muito solitária, mas o sorriso sempre surge porque eles têm almas corajosas", diz um analista da Portas Abertas.

Entre as dificuldades enfrentadas, estão o desconforto, falta de transporte, eletricidade limitada e escassez de água limpa. "O objetivo da Portas Abertas é fortalecê-los, apesar do cansaço e incentivá-los a seguir em frente apesar das barreiras. Nas reuniões, eles falam de suas lutas, e nós os ajudamos a levar as cargas pesadas, através das orações ", diz o analista.

"Eu vejo a missão da Portas Abertas muito relacionada com o papel de Paulo, nos tempos bíblicos, a equipe visita, conforta e fortalece as igrejas. Nós somos muito abençoados por ter esse apoio que faz tanta diferença em nossas vidas", diz um dos cristãos, expressando sua gratidão.