Os cristãos em Amritsar, no Estado de Punjab, na Índia, organizaram uma assembléia na sexta-feira, 22 de setembro, a fim de protestar contra o ataque a uma igreja ocorrido na semana passada. A igreja está na cidade há 200 anos.
Os oficiais da igreja suspeitam que a família de Kartar Rai, um hindu que antigamente trabalhou como vigia da Igreja de St. Paul, realizou o saque o ataque de 13 de setembro.
A igreja concedeu para Kartar Rai uma casa em suas dependências. Quando ele faleceu, há alguns anos, sua família se recusou a sair da casa. Eles também ingeriam bebida alcoólica e faziam apostas na propriedade, ofendendo os funcionários da igreja.
"Parece que o recente ataque aconteceu porque as autoridades da igreja construíram um muro ao redor da casa em 15 de agosto, a fim de evitar que os membros da família usassem indevidamente a propriedade", contou o superintendente da polícia distrital Srivastava ao Compass.
Segundo o reverendo P. K. Samantaroy, bispo da diocese Amritsar da Igreja no Norte da Índia, a família também acusou a igreja de forçá-los a se converter ao cristianismo.
Vandalismo e roubo
Quando o reverendo Uday Singh chegou à igreja de St. Paul, na manhã de 14 de setembro, ele primeiro percebeu as janelas quebradas. Vândalos haviam destruído o altar, o órgão, o aparelho de som, os hinários e as Bíblias.
Os invasores também levaram uma cruz e outras antigüidades valiosas da igreja, juntamente com dinheiro de ofertas, na quantia de 6 mil rúpias (130 dólares americanos).
Singh imediatamente informou à polícia, solicitando ação imediata.
Enquanto as notícias do ataque se espalhavam, pastores e membros de muitas outras igrejas na cidade se encontraram fora do prédio para demonstrar solidariedade.
Os oficiais distritais, legisladores locais e representantes de quase todos os partidos do Estado visitaram a igreja no domingo, 17 de setembro, e condenaram o ataque.
Desde então, a polícia prendeu Balwant Rai, Satpal, Joginder Pal e outros membros da família de Rai, acusando-os de violar, roubar e danificar a propriedade da igreja e insultar os sentimentos religiosos.
Mas o policial Chaman Lal disse que as digitais das pessoas detidas não condizem com as impressões digitais encontradas na igreja. "Agora teremos que ver se o acusado envolveu mais alguém para realizar o ataque", disse ele.
O oficial acrescentou que uma equipe de investigação especial composta de oficiais superiores estava lidando com o caso.
Possível lei anticonversão para Punjab
O jornal "Trust of India" informou em 13 de setembro que Tikshan Sud, um deputado de Punjab do partido nacionalista hindu Bharatiya Janata (BJP), planeja apresentar um projeto de lei de "Liberdade de Religião" ou um projeto de lei anticonversão na próxima sessão da assembléia do Estado.
Sud disse que o projeto de lei exigiria que os ministros cristãos obtivessem permissão das autoridades distritais antes que acontecesse qualquer conversão.
O BJP nos Estados de Madhya Pradesh e de Chhattisgarh recentemente aprovaram os projetos de lei para emendar suas respectivas leis anticonversão.
Contudo, os cristãos em Punjab acreditam que a assembléia não aprovará o projeto de lei, uma vez que o BJP é um partido de minoria no governo do Estado.
De 24,3 milhões de pessoas em Punjab, somente 292.800 são cristãos. A cidade principal do Estado, Amritsar é o centro do sikhismo.
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