Ok
Notícias

Quer ganhar 1 curso de teologia grátis?
Então me chame no Whatsapp

Cristã malaia luta por direito de conversão

Na maioria dos países do mundo, os cidadãos têm o direito de mudar de religião. Mas um recente caso prova que esse direito não é necessariamente aplicado na Malásia.

Está gostando desse conteúdo?

Cadastre seu email no campo abaixo para ser o primeiro a receber novas atualizações do site.

Fique atualizado! Cadastre para receber livros, CDs e revistas promocionais.

No dia 14 de outubro, a Corte de Apelos ouviu o caso de Azlina Jailani, que adotou o nome de Lina Joy quando se tornou cristã em 1998. Lina Joy apelou, pela segunda vez, pelo direito de remover a palavra "islã" de sua carteira de identidade. Um pronunciamento público da decisão é esperado imediatamente.

Na Malásia, todos os malaios étnicos são considerados muçulmanos por nascimento. Malaios e outros grupos indígenas totalizam 58% da população. Chineses, indianos e outros grupos imigrantes compõem o restante. Um censo feito em 2000 afirmou que 60,4% da população total era muçulmana.
 
Lina Joy pediu permissão para mudar seu status religioso pela primeira vez em 2001. Sem essa mudança oficial, ela não pode casar-se fora da fé islâmica.

De qualquer forma, de acordo com uma reportagem de um jornal malaio, em maio de 2001, o juiz da Suprema Corte, Datuk Faiza Tamby Chik, declarou que "como uma malaia, a pleiteadora vive sob os dogmas do islã até a sua morte".

O juiz Datuk também decidiu que a corte islâmica da sharia deve cuidar do caso, uma vez que a conversão está sob a jurisdição da sharia.

Essa decisão cria obstáculos enormes para Lina Joy. O Alcorão afirma que o ato de apostasia - ou o abandono da fé muçulmana - é punível com morte. Uma corte da sharia é, então, altamente improvável de conceder permissão para a mudança de religião.

Sob a lei malaia, apóstatas podem ser sentenciados a passar três anos em centros de reabilitação de fé, onde conselheiros muçulmanos tentam persuadi-los a retornar ao Islã. Se o apóstata não "arrepender-se", eles podem ser sentenciados a mais seis anos de "reabilitação".

Lina Joy apelou contra a decisão de 2001 do juiz Datuk baseada no fato de que a constituição malaia garante liberdade de religião. Ao fazer isso, ela espera lograr a corte da sharia.

O artigo 11 da constituição garante que cidadãos malaios têm o direito de adotar a religião de sua escolha.

De qualquer forma, na prática, parece que o artigo 11 não se aplica a malaios étnicos. Uma reportagem feita pela Comissão dos Estados Unidos de Liberdade Religiosa Internacional, no dia 15 de setembro, confirmou que, enquanto a constituição garante liberdade religiosa, o governo tem posto "algumas restrições" a este direito.

Lina Joy argumentou que, como uma cristã convertida, ela não deveria estar sujeita a lei da sharia.
Entretanto, o professor de lei islâmica, Shad Faruqi, afirmou no Straits Times do dia 11 de outubro, que o requerimento de aprovação oficial para conversão era um meio de proteção legal. Sem ele, muçulmanos poderiam esquivar-se da lei da sharia, deixando sua fé sempre que fossem acusados por uma transgressão religiosa

O caso de Lina Joy destaca a necessidade da Malásia estabelecer leis claras sobre a conversão religiosa. Tanto a corte civil como a da sharia estão relutantes em cuidar desses casos por causa da controvérsia envolvida.

Uma decisão similar no começo desse ano iniciou um debate acalorado em jornais e fóruns on-line. Os quatro malaios muçulmanos, que eram o centro do debate, fizeram seu pedido de mudança de religião em 1992, mas a corte recusou a permissão e sentenciou-os a vinte meses de aprisionamento.

Em agosto de 1998, os quatro renunciaram formalmente ao Islã perante uma comissão de juramento. A corte da sharia Kelantan então os acusou de desprezo por recusarem-se a freqüentar classes de reabilitação, as quais eram parte de sua sentença original em 1992, e sentenciou-os a três anos adicionais em um campo de reabilitação. Os apelos a Suprema Corte foram rejeitados em julho de 2004.

Cidadãos malaios também estão debatendo o caso de Lina Joy. O administrador do fórum United Subang Jaya Web, que usa o nome "Kwchang", perguntou recentemente aos membros do fórum: "Se eu não tivesse 'islã' na minha identidade, eu poderia ser discriminado por ser um não-muçulmano?".

Um membro identificado apenas por Timo respondeu: "Isso leva a outra questão, uma que eu havia perguntado antes. Os malaios têm que ser islâmicos?".

Outro membro respondeu: "Essa é umas das coisas que me fazem ter vergonha de minha própria religião. Não há nada de anti-islâmico no ato de denunciar o islamismo. Na verdade, é mais anti-islâmico proibir as pessoas de fazê-lo".

Nesse meio tempo, o Primeiro Ministro Abdullah Ahmad Badawi, dirigindo-se a um congresso da Organização Nacional dos Malaios Unidos (ONMU) em setembro, promoveu seu conceito de Islam Hadhari - uma forma progressiva de islamismo, designada a equipar muçulmanos malaios aos desafios da sociedade moderna.

Sob o Islam Hadhari, "o islã deve ser entregue de uma maneira judiciosa através de lembretes e avisos, através de diálogo e troca de pensamentos. A guerra e o uso da força não devem ser usados como um atalho ao sucesso".

Abdullah também afirmou que a ONMU, o partido governante, "opõe-se com firmeza ao uso do islamismo como um instrumento de manipular as crenças das pessoas".

Fonte: https://www.portasabertas.org.br/noticias/2004/10/noticia1432/


Qual sua opinião sobre esta noticia?
Deixe seu Comentário abaixo:
(*)Campos obrigatórios, e-mail e telefone não serão publicados)
Notícias de Líderes
Pastor Geziel Gomes
Pastor José Wellington Bezerra da Costa
Pastora Helena Tannure
Bispa Cléo Ribeiro Rossafa
Bispa Sonia Hernandes
Pastor Adão Santos
Apóstolo Estevam Hernandes
Pastor Julio Ribeiro
Apóstolo Renê Terra Nova
Apóstolo Agenor Duque
Pastor Claudio Duarte
Pastor Marco Feliciano
Missionário RR Soares
Bispa Lucia Rodovalho
Pastor Elson de Assis
Pastor Yossef Akiva
Pastor Abílio Santana
Pastora Sarah Sheeva
Pastor Josué Gonçalves
Pastor Billy Graham
Pastor Márcio Valadão
Pastora Joyce Meyer
Bispa Ingrid Duque
Pastor Hidekazu Takayama
Apóstolo César Augusto
Pastor Gilvan Rodrigues
Pastor Aluizio Silva
Pastor Reuel Pereira Feitosa
Pastor Samuel Camara
Pastor Carvalho Junior
Missionário David Miranda
Apóstolo Valdemiro Santiago
Pastor Samuel Ferreira
Pastor Lucinho
Bispo Rodovalho
Pastor Benny Hinn
Pastor Oseias Gomes
Pastor Gilmar Santos
Pastor Jorge Linhares
Pastor Samuel Mariano

O Seminário Gospel oferece cursos livres de confissão religiosa cristã que são totalmente à distância, você estuda em casa, são livres de heresias e doutrinas antibiblicas, sem vinculo com o MEC, são monitorados por Igrejas, Pastores e Teólogos de Grandes Ministérios totalmente baseado na Santa Palavra de Deus, ao final você recebe DOCUMENTAÇÃO INTERNACIONAL valida no âmbito religioso.

Notícias de Cantores
Cantora Fernanda Brum
Cantora Andrea Fontes
Cantora Elaine de Jesus
Cantora Damares
Cantor Irmão Lázaro
Cantora Nivea Soares
Cantora Rose Nascimento
Cantora Lauriete
Voz da Verdade
Cantora Ludmila Ferber
Cantora Ana Paula Valadão
Cantora Alda Célia
Cantor André Valadão
Ministério Renascer Praise
Cantora Bruna Karla
Cantor Regis Danese
Cantora Shirley Carvalhaes
Cantora Aline Barros
Ministério Diante do Trono
Cantor Mattos Nascimento
Cantora Lea Mendonça
Cantora Mara Lima
Banda Oficina G3
Cantor Fernandinho
Cantor Davi Sacer
Cantor Marquinhos Gomes
Cantora Karen Martins
Cantora Cassiane