A Igreja católica controlada pelo governo da China ordenou nesta quarta-feira outro bispo sem a aprovação do Vaticano, o segundo em três dias.
A cerimônia de ordenamento de Liu Xinhong durou 90 minutos e aconteceu na província de Anhui. A Igreja chinesa não reconhece o direito do Vaticano de apontar bispos.
O Vaticano havia pedido o adiamento da cerimônia para avaliar o candidato, mas a China recusou, dizendo que este seria um assunto interno do país.
A Igreja chinesa disse que seus críticos seriam politicamente motivados.
Taiwan
O chefe da Igreja Católica Romana de Hong Kong, Joseph Zen, é um dos maiores envolvidos no esforço de aproximar a igreja chinesa do Vaticano.
Ele classificou a decisão chinesa de "muito desleal".
Ao apontar seus próprios bispos ilegalmente (a Igreja chinesa) tentou impor sua própria escolha ao Vaticano, disse ele.
Isso mostra falta de consideração para com o espírito de negociação e prejudica a confiança mútua, disse ele.
Dados oficiais dizem que a Igreja controlada pelo Estado tem 4 milhões de fiéis no país.
O Vaticano diz que cerca de 10 milhões de chineses são seguidores da Igreja Católica Romana.
A China afirma desejar a melhora de suas relações com o Vaticano, mas insiste que primeiro este teria que cortar relações com Taiwan
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