O número de forças regionais de manutenção da paz, desenvolvidos pela CEEAC, será elevado de 700 a 2.000, com o objetivo de restaurar a ordem na capital do país, Bangui.
Dois meses depois de os rebeldes da etnia Séléka assumirem o poder, o país mergulhou no caos. O colapso da defesa e das forças de segurança, após a queda do antigo regime, deixou um vácuo de segurança no país.
A representante especial da ONU na República Centro-Africana, Margaret Vogt, descreveu a situação como "horrível e intolerável", em uma recente entrevista ao secretário geral da ONU.
Vogt, que também dirige o Gabinete Integrado de Consolidação da Paz das Nações Unidas na República Centro-Africana (BINUCA), recomendou ao Conselho de Segurança da ONU que sanções individuais fossem impostas contra os "arquitetos" e perpetradores de violações de direitos humanos no país.
Autoridades locais se comprometeram a resolver as questões de segurança, mas militantes do Séléka, que se dizem ser compostos principalmente de estrangeiros dos vizinhos Sudão e Chade, parecem estar fora de controle.
Em maio, lutas com armas e artilharia pesada entraram em erupção em Bangui, quando uma unidade da polícia militar tentou retomar veículos supostamente roubados por elementos do Séléka e foram encontrados em uma casa. Pelo menos quatro pessoas foram mortas e muitas outras feridas, incluindo uma menina, que foi atingida por uma bala.
A persistência da insegurança levou o governo a buscar assistência da França, antiga potência colonial, cujas tropas estavam estacionadas na República Centro Africana por anos.
Há poucas semanas, a Igreja Católica na República Centro-Africana escreveu uma carta ao ex-líder rebelde e novo presidente, Michel Djotodia, levantando preocupações sobre o seu passado e pedindo-lhe para se manifestar contra o sofrimento infligido aos civis, resultado de ações das guerrilhas Séléka. A força de manutenção da paz regional critica violações dos direitos humanos.
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