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Após atentado contra coptas, sectarismo ameaça estabilidade no Egito, dizem analistas

Analistas ouvidos pela BBC Brasil alertaram que o Egito pode ter uma onda de violência sectária promovida por grupos extremistas liderados pela rede Al-Qaeda, estimulada por um recente atentado contra cristãos no norte do país.

No dia 31 de dezembro, uma Igreja Cristã Ortodoxa Copta em Alexandria foi atingida por uma explosão na qual morreram 23 pessoas e outras cem ficaram feridas.

Nesta quinta-feira, a segurança foi reforçada nas templos coptas do país devido à ameaça de mais atentados no dia em que os fieis da Igreja celebram o Natal, nesta sexta-feira.

De acordo com os especialistas, o extremismo recente no Egito seria obra de agentes externos, interessados em desestabilizar o país, de grande força política no mundo árabe e alinhado com os Estados Unidos.

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Ataque ao secularismo

A explosão em Alexandria ocorreu quando uma multidão deixava uma missa de final de ano na igreja copta de Al-Qidissen.

As autoridades egípcias culparam “elementos estrangeiros” pelo atentado com o objetivo de “atacar a unidade nacional e desestabilizar o país provocando confrontos sectários”.

Para o ex-embaixador egípcio Mohammed Said El-Sayed, supervisor-geral e colunista da revista O Diplomata, o Egito não passa por graves problemas de extremismo interno, mas sofre com tentativas externas de implementar ideias radicais e desestabilizar o país.

“O que há agora é um ataque contra o secularismo do país, que tem enorme influência sobre o cenário político do Oriente Médio. Um Egito instável servirá para os propósitos dos extremistas”, afirmou.

O governo descartou o envolvimento de grupos locais e salientou as recentes ameaças feitas pela por uma facção da Al Qaeda iraquiana contra os coptas. O mesmo grupo foi responsável pelo ataque a uma igreja em Bagdá no dia 31 de outubro, que matou 44 pessoas, incluindo dois padres e sete policiais.

O atentado foi condenado por vários religiosos e políticos muçulmanos dentro e fora do país. Multidões de cristãos e islâmicos foram às ruas em protesto em apoio às vítimas e pedindo mais segurança.

Mas a comunidade copta egípcia continua descontente e acusou o governo de culpar estrangeiros apenas para esconder suas próprias falhas em prevenir um aumento de ataques aos cristãos no país.

Para El-Sayed, em termos de extremismo, o governo egípcio teme mais a ameaça externa do que grupos políticos internos.

“O Egito já vinha sofrendo infiltrações de grupos militantes como o Hezbollah e o Hamas, e também de grupo terroristas como a Al Qaeda. Este último objetiva tão somente o caos e matanças para enfraquecer o governo egípcio”.

O cientista político Ziad Moussa, do Centro Al-Ahram de Estudos Políticos e Estratégicos do Cairo, concorda que há um planejamento externo de atacar a sociedade egípcia.

“A fonte do extremismo no Egito vem principalmente de atores externos e sofre das consequências dos conflitos regionais, como o israelense-palestino”, disse.

Leis discriminatórias

Embora concorde que estímulos sectários venham de fora, Ziad Moussa também questiona a negativa do governo egípcio de admitir que há, também, um aumento do sectarismo enraizado dentro Egito.

Ele diz que no passado, muçulmanos e cristãos formavam uma sociedade secular, em que os dois grupos prestigiavam as festividades religiosas de ambos.

“Tudo começou a mudar no início dos anos 70 quando o governo de Anwar Sadat aprovou uma emenda à Constituição secular do Egito, fazendo da sharia (lei islâmica) a base para legislação. Nessa época, o Islã passava por transformações, se tornando mais político e fazendo as sociedades ficarem mais religiosas, sectárias e polarizadas”, afirmou Moussa.

Uma das leis consideradas antiquadas e restritivas diz respeito à construção de igrejas. Enquanto que muçulmanos necessitam apenas de aprovação municipal para construir mesquitas, os cristãos precisam de aprovação presidencial até para renovar sues templos. O processo burocrático pode levar até 30 anos. Como resultado, o país tem 100 mil mesquitas e apenas 2 mil igrejas.

Aumento das tensões

Os coptas são a maior comunidade cristã do Oriente Médio, com cerca de 10% da população de 80 milhões do Egito. O líder da Igreja Ortodoxa Copta é o Papa Shenouda 3º, considerado simpático ao regime do presidente Hosni Mubarak.

No entanto, os cristãos no país vêm reclamando de discriminação, intolerância e da relação cada vez mais deteriorada com a maioria muçulmana.

Por outro lado, clérigos muçulmanos mais conservadores acusaram seus colegas coptas de manter duas mulheres que se converteram ao Islamismo em monastérios e forçá-las a renunciar publicamente à sua conversão.

Autoridades religiosas da Igreja Copta negaram que as mulheres se converteram ou que estavam sendo mantidas reféns contra suas vontades.

Em janeiro de 2010, seis cristãos e um segurança muçulmano foram mortos após homens armados abrirem fogo contra fiéis em frente a um igreja no sul do país.

Mais recentemente, quatro coptas foram mortos e 120 ficaram feridos em novembro quando as forças d segurança dispersaram um protesto de cristãos contra uma decisão municipal da capital Cairo de frear a restauração de uma igreja.

Fonte: https://www.portasabertas.org.br/noticias/2011/01/noticia6799/


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