É raro eu ouvir um álbum quase direto sem escutar algo que cause tédio ou que eu não goste. Acho que isto me torna um crítico pesado. Mas o novo álbum do The Afters (Never Going Back to OK) passa no meu teste.
Tudo bem, então eu sou apenas um amante da música, mas eu tenho um forte pressentimento de que o segundo lançamento nacional desta banda poderá colocá-los no mapa.
A banda teve início em um Starbucks em Mesquite – Texas, onde os futuros colegas de banda trabalhavam, quando algo engraçado aconteceu: eles descobriram interesses comuns e começaram a fazer música para os clientes em conjunto com mocha frappacinos e lattes.
O grupo amadureceu desde seu humilde início em 2000 quando gravaram um álbum de seis músicas intitulado Blisse. Eles continuaram tocando em estabelecimentos locais até serem descobertos por Simple/INO Records, e eventualmente Epic Records, lançando I Wish We All Could Win em fevereiro de 2005, que foi comparado a Radiohead, Smashing Pumpkins, U2, e até mesmo The Beatles.
Para aqueles que ainda não descobriram The Afters, eu não irei compará-los com ninguém, pois parece que eles fizeram o próprio som desta vez. Eu posso dizer que você irá ouvir uma grande variedade de elementos – desde o espiritual Keeping Me Alive, uma música mais lenta que as demais, mas ainda é rock – até a dorky pop MySpace Girl, que é sobre a esposa de um dos integrantes da banda que ele conheceu em um café e depois a encontrou no MySpace – e uma das mais curtas e interessantes músicas de abertura para um álbum que eu já ouvi a Magical Mystery Tour (sounding track The Secret Parade). Eu acredito que este lançamento irá te surpreender. Não que o primeiro álbum não tenha sido bom, mas não tinha a profundidade e variedade que o Never Going Back to OK trará quando alcançar as ruas no final de fevereiro.
Na minha experiência, a variedade é o elemento-chave para a letra, ritmo e melodia, tanto para a canção quanto para o álbum. Faz com que um artista sobressaia sobre os demais. O The Afters definitivamente tem esta qualidade em sua música.
Mesmo sendo um crítico duro, às vezes, as músicas que você não gosta no início, acabam crescendo em você, mas depois de ouvir este álbum quatro vezes, eu não estou nem um pouco cansado dele. Na verdade, eu gosto cada vez mais. Posso dizer que 10 das 12 faixas são sozinhas algo especial e juntas devem constituir um marco para este grupo emergente. Este é o tipo de música que poderia fazer com pessoas de diversas crenças incluam a estação de rádio Cristã em sua lista.
Espero que os fãs não demorem para adquirir este álbum. Também espero que no momento que a nova música começar a ser ouvida marque uma nova era – uma era na qual The Afters nunca voltará a tocar no Starbucks.
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