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A prática cristã do jejum

"Fala a todo o povo desta terra e aos sacerdotes dizendo: Quando jejuastes e pranteastes, no quinto e no sétimo mês, durante estes setenta anos, jejuastes vós para mim, mesmo para mim?" (Zacarias 7.5)

Jejum não é uma prática tipicamente cristã. Outras religiões também o praticam. No momento, por exemplo, acontece o conhecido jejum muçulmano, praticado durante o mês islâmico chamado Ramadã. Esse é um período em que os muçulmanos se concentram em sua religião e procuram se desprender de seus afazeres. O jejum dura todo o dia, devendo-se comer somente à noite. Quando acaba o jejum diário faz-se uma oração chamada de "iftar".

Os muçulmanos não somente fazem jejum alimentar, mas, durante o Ramadã, também se evita ter relações sexuais ou fumar. Durante o período de jejum, os muçulmanos desenvolvem uma consciência bastante crítica com relação a cinco práticas que devem a todo custo ser evitadas; são elas: contar mentira, caluniar, denunciar uma pessoa pelas costas, prestar falso juramento, praticar ganância ou cobiça.

Além disso, nesse período, os muçulmanos ficam bastante sensíveis com relação à sua fé, e não são poucos os casos de abusos e de intolerância para com os que são de outras religiões, como é o caso do cristianismo. Obviamente isso não se estende a toda religião muçulmana, mas sim a determinadas correntes, que entendem que, no primeiro dia de jejum, se você matar um inimigo de Alá, você ganhará a salvação. Muitos cristãos nos países muçulmanos sofrem perseguições e mortes e nesse período essas ocorrências se acentuam. 

Portando, diante disto, este artigo pretende convocar os cristãos que o lerem a também fazerem do jejum uma prática em prol dos irmãos que estão nestes países. São homens e mulheres que, por amor à causa de Cristo, estão dispostos a morrer. O mundo muçulmano tem sido alvo de evangelização e ação dos cristãos. Contudo, tende a cada vez mais ficar difícil o trabalho dos irmãos que ali se encontram, sobretudo em períodos como o Ramadã. Pensando nisso, é preciso ampliar nosso entendimento acerca do jejum cristão.

Entendendo o jejum bíblico 

Antes de tudo, devemos entender que, para o cristão, o jejum deve ser escriturístico, bíblico. O jejum se caracteriza pela abstinência de alimentos, e pode ser parcial ou total. Cristãos de todas as partes do mundo, ao longo da história do cristianismo, o praticavam. Tem se entendido que no jejum parcial há abstinência de comida, mas não de água; já o jejum total é feito dos dois - comida e bebida são suprimidas das dietas diárias.

Obviamente, como em todas as disciplinas espirituais, houve desvios na prática do jejum. Muitos cristãos chegavam mesmo a esmorecer de tanta fraqueza, e houve também cristãos que abusaram do poder de piedade do jejum, demonstrando com sua aparência o quanto eram "espirituais", mais do que os outros que não jejuavam. Essas coisas enfraqueceram a prática do jejum, que é visto hoje em alguns círculos com suspeitas. 

Jesus nos advertia dizendo: "Quando jejuardes, não vos mostreis constritados como os hipócritas, porque desfiguram o rosto, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Porém tu quando jejuares, unge a cabeça e lava o rosto, para não pareceres aos homens que jejuas, mas sim ao teu pai, que está oculto, e teu Pai que vê o que está oculto, te recompensará" Mt 6.16-18.

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Desvios nos propósitos do jejum

Contudo, devemos entender que os abusos mais óbvios que cometemos em nossa espiritualidade, estão intimamente relacionados com a tendência ao egoísmo que existe nossos corações. O perigo maior é que podemos sempre jejuar de forma egoísta. Encaminhamos nossos jejuns a Deus, como uma forma de amenizar nossas consciências, mas jejuamos a ídolos. Ao ídolo de nossa sede por poder, então, sacrificamos nossos corpos, deixando de comer e beber para conseguirmos o que pensamos nos dará alegrias.

Quando queremos conseguir algo, oramos e jejuamos, sem, no entanto, nos darmos conta que o que desejamos não passa de um desejo projetado de nossa impotência. Jejuamos severamente, mas isso nada tem a ver com estar com e em Deus. Jejuamos por conquistas, mas, no fundo, não nos questionamos se o objetivo dessas conquistas que desejamos não é a nossa própria satisfação, o nosso desejo de não sofrer, e nossos desejos por fama, riquezas e poder.

Nesse sentido, Deus através da boca do profeta Zacarias perguntava "acaso é para mim que jejuais?". Ficamos fascinados com as conquistas, e as queremos. Colocamos com muita freqüência nossas cobiças como um amuleto que aponta para Deus. O objetivo de nossos jejuns, neste caso somos nós mesmos.

O foco do jejum é Deus e seu Reino

O jejum bíblico é, na verdade, um exercício de relacionamento. Um relacionamento com Deus, com a Trindade Santa. O jejum nos ajuda no desprendimento dos ídolos em vez de estimulá-los. O jejum nos desliga do poder da comida, por algum tempo, para um exercício - o exercício da presença de Deus. Obviamente que exercitar a presença de Deus deve ocorrer em todo o tempo, e não somente nos jejuns. Todavia a disciplina ajuda na concentração, nos treina no foco, que é Deus e seu Reino.

O preço pago pelo jejum não é um sacrifício para acalmar uma divindade, mas sim um preço que pagamos em prol de nosso maior desejo: Deus e seu Reino. Podemos, assim, jejuar por um irmão enfermo, e nesse sentido estarei me doando a um irmão, estando com Deus em oração por ele. Poderei jejuar por vidas transformadas, e, nesse caso, estarei jejuando para que a glória de Deus apareça. Poderemos jejuar pela Igreja de Deus, pelo mundo, por conversões, por crises conjugais, por filhos etc. Todavia, sempre temos de ter o devido cuidado para avaliarmos criticamente se o objetivo de nossos jejuns não são nossas fascinações egoístas e desejos ilimitados por riquezas, fama e poder.  

Na verdade, tudo na vida do cristão deve servir a um só propósito: a glória de Deus (I Co 10.31). Por isso era repulsivo para Jesus ver pessoas que queriam demonstrar a outras que jejuavam. João Wesley dizia que "algumas pessoas têm exaltado o jejum religioso elevando-o além das Escrituras e da razão; e outros o têm menosprezado por completo".  Dessa forma, ele nos ensinava o devido equilíbrio que tanto nossos jejuns, quanto nossas orações devem ter.  O grande pregador inglês C.H. Spurgeon dizia que: "Nossas temporadas de oração e jejum no tabernáculo têm sido, na verdade, dias de elevação; nunca a porta do céu esteve mais aberta; nunca nossos corações estiveram mais próximos da glória central". 

Jejum é um estar com Deus. É relacionamento com Deus. É exercício de desprendimento, é culto, é buscar, é exercer nosso papel de vice-gerentes no mundo onde Ele nos colocou. Nosso jejum deve centrar-se nos desejos de Deus e em sua glória. Porque nossa realização é Deus, sua Presença, sua majestade.

Jejuando pelos cristãos perseguidos e aprendendo com eles

É neste sentido, e diante destas verdades, que queremos sugerir que tanto os cristãos perseguidos, como nós aqui em nosso país, que desfrutamos de liberdade religiosa, possamos juntos orar e jejuar em favor do Reino de Jesus. Jejuamos para que os irmãos chamados a este tipo específico de evangelismo tenham poder em suas falas acerca de Jesus e de sua salvação. Jejuamos para que os irmãos e as irmãs tenham poder para superar todo tipo de injúrias e perseguição. Jejuamos para que os cristãos do mundo inteiro se mobilizem, a fim de, em unidade, trabalharem juntos, tanto pela paz como pela evangelização no mundo muçulmano.

Finalizando, lembramos que os cristãos da Igreja Perseguida, motivo da existência da Missão Portas Abertas, são irmãos que, na verdade, fazem um "tipo" de jejum mais amplo. Enquanto nós abrimos mão de alimentos e água por algum período, eles abrem mão de suas próprias vidas. Esses irmãos jejuam com a vida e jejuam todo o tempo. Pela causa de Cristo, eles estão dispostos a tudo. Nada temem, pois sabem que "nada poderá nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus nosso Senhor".

Nada mais do que a glória e o Reino de Deus deve nos motivar. Devemos jejuar pelos irmãos da Igreja perseguida, mas ao mesmo tempo aprender com eles. Eles são nosso modelo de cristianismo. Eles podem nos ensinar e nos renovar em nosso amor para com o Pai. A Ele toda glória!

Fonte: https://www.portasabertas.org.br/noticias/Artigos/2006/09/noticia2992/


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