Um romance a respeito do exílio político, escrito no exílio. "Quando escrevi Os fornos quentes - diz Simões -, estava imbuído da necessidade de denunciar a perseguição implacável movida contra os exilados latino-americanos em quase todos os recantos do mundo".O choque provocado por línguas e culturas novas, o terror, a insegurança e o desespero que marcaram o clima vivido pelos exilados. O autor é um dos prisioneiros políticos brasileiros trocados - com outros 69 companheiros - pela vida do embaixador da Suíça no Brasil, em 1970.