
Investigando o massacre da minoria yazidi pelos terroristas do Estado Islâmico (EI) no Iraque, uma equipe da ONU encontrou 12 valas comuns e agora está coletando declarações de testemunhas por todo país para entender o que aconteceu.
A investigação, acordada em 2017 pelo Conselho de Segurança da ONU, tem como objetivo garantir que o EI responda na Justiça pelas atrocidades cometidas no Iraque e também na Síria.
Um relatório divulgado esta semana, segundo a agência AFP, mostra que há três investigações iniciais: o massacre de Yazidis em 2014, os crimes cometidos em Mossul de 2014 a 2016 e o assassinato em massa de recrutas militares iraquianos na região de Tikrit em junho de 2014.
As investigações e escavações no Iraque começaram em outubro de 2018, a primeira vala comum encontrada entre março e abril deste ano continha corpos de vítimas do EI na aldeia Kojo, localizada na região de Sinjar, no noroeste iraquiano.
Mesmo com a resistência do governo iraquiano, as investigações da ONU continuam e há evidências de que existam mais de 200 valas comuns no país, todas elas contendo corpos das vítimas do EI.
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