Na cidade chilena de Araucanía, outras igrejas foram queimadas por mapuches, também conhecidos como "araucanos", um povo indígena que vive na região Centro-Sul do país. No mês de abril, eles destruíram várias igrejas e um dos líderes declarou: "Não vamos descansar até que tenhamos expulsado todos os cristãos do território dos mapuches". A nação já vem apresentando, há algum tempo, casos de perseguição religiosa, mas não faz parte da Classificação. Até o presente momento, o número total de igrejas destruídas chega a 18.
Na ocasião dos primeiros ataques às igrejas, a liderança do governo não se manifestou. Um dos colaboradores da Portas Abertas, que atua no país, disse: "Até agora não há muitas explicações sobre a destruição das igrejas, mas é um fato estranho, já que a maioria dos mapuches (87%) se declara cristã. Além disso, o país é o único da América Latina que ainda possui um Partido Democrático Cristão".
Os atuais ataques incendiários, na aldeia de Collipulli, foram atribuídos a um grupo chamado Weichan Auka Mapu, que promove o fundamentalismo étnico no Chile. Eles agem violentamente a fim de recuperar o controle sobre um território que, para eles, pertence a seus ancestrais. A limpeza étnica é uma visão bem radical dentro do "mundo mapuche". Há uma grande necessidade de que o governo interfira nesses acontecimentos para a defesa da liberdade religiosa no país, caso contrário, esse tipo de conflito pode se espalhar também em outras regiões.
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