Neste ano, mais uma vez se repete a tragédia de cristãos que são violentados, torturados e até mortos por causa de sua fé. De acordo com Marta Petrosillo, porta voz da Fundação de Direito Pontifício “Ajuda à Igreja que Sofre” (ACN – sigla em inglês), as mulheres estão em destaque.

Cerca de um mês atrás, a ACN publicou seu relatório anual, onde consta que, no mundo, há 300 milhões de cristãos perseguidos e 38 países nos quais eles são mais discriminados. “Podemos dizer que a situação é a mesma. As mulheres cristãs em muitos contextos são duplamente agredidas”, disse.

Petrosillo explica: “As mulheres cristãs em muitos contextos são duplamente agredidas. Temos sequestros, estupros e casamentos forçados em vários países… Enfim ser mulher e ser cristã em muitos países do mundo significa vulnerabilidade dupla. Isso vale também, obviamente, para as crianças.”

Ela destacou um caso emblemático no Paquistão. Um dos últimos casos ocorreu alguns meses atrás a uma criança de apenas doze anos. Uma situação semelhante foi registrada também no Egito, onde há casos de mulheres sequestradas, convertidas e obrigadas a se casarem com os agressores.

“Ser mulher e ser cristã em muitos países do mundo significa vulnerabilidade dupla. Isso vale também para as crianças”, lamentou e concluiu.