A “Marcha pela Vida” ocorre anualmente nos Estados Unidos desde 1974, um ano depois da sentença do caso conhecido como Roy vs. Wade, que legalizou o aborto em todo o país.
Nesta sexta (18), novamente dezenas de milhares de manifestantes foram às ruas de Washington manifestar-se contra a legalização do aborto. O ponto alto da Marcha foi a mensagem enviada pelo presidente Donald Trump e exibida em um telão no local.
“Quando olhamos para nos olhos de uma criança recém-nascida, vemos a beleza, a alma humana e a grande da criação de Deus. Sabemos que toda vida faz sentido”, afirmou Trump.
Pouco antes, o vice Mike Pence falou ao vivo, acompanhado da esposa, Karen. No palco montado para o protesto, discursou prometendo que a atual geração americana pretende “restaurar o direito a vida nos EUA”.
“O presidente Trump é o presidente mais pró-vida da história do país. A vida está vencendo de novo nos EUA”, comemorou Pence, sob aplausos.
O final da Marcha foi em frente à Suprema Corte, onde exigiram que os juízes ampliem as restrições legais para o acesso ao aborto no país. Alguns deles, inclusive, pediam que a prática fosse proibida nos EUA.
De fato, a chegada de Trump ao poder fortaleceu o movimento contra o aborto no país. Os ativistas consideram que a nomeação de dois juízes conservadores para a Suprema Corte nos últimos anos pode fazer com que o órgão revise a legalização do aborto, em vigor desde 1973.
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