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Presos paquistaneses reconquistam "igreja?" na prisão

Mais de 160 prisioneiros cristãos terminaram uma greve de fome de dois dias depois que autoridades da província de Punjab permitiram que eles retomassem os cultos religiosos na prisão, informou um funcionário de uma organização não governamental.

Funcionários da Prisão Central Adiala, em Rawalpindi, concordaram em 22 de março em reabrir a lavanderia, onde aconteciam cultos cristãos até que as autoridades a ocuparam com novos presos no mês anterior, disse Sohail Johnson, do Ministério Compartilhando Vidas no Paquistão (SLMP).

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Porém, o vice-superintendente de Adiala, Noor ul Haq Hassan, negou que havia sido negado aos cristãos o acesso a sua sala de culto ou que a greve de fome tenha acontecido.

"Não houve greve de fome na semana passada, foi um mal-entendido", declarou Hassan.

Ele insistiu que nenhum prisioneiro foi alojado na sala de oração. Ele disse que os presos excedentes foram alojados em salas vizinhas, criando o mal-entendido de que os cristãos não teriam permissão para fazer suas orações.

A greve de fome foi anunciada também pelo jornal Daily Times (publicado em inglês) em 22 de março (leia mais).

De acordo com Johnson, presos cristãos não puderam usar a sala de oração por mais de uma semana e começaram a greve de fome em 21 de março. Ele declarou que Saifullah Gondal, funcionário da prisão, ocupou a sala de oração com o excedente de presos depois que o presidente do Paquistão provocou protestos ao demitir o chefe da justiça da Suprema Corte em 9 de março.

"Gondal é uma pessoa preconceituosa e quis mandar uma mensagem aos cristãos que o lugar não era sua igreja ou capela, e sim apenas a lavanderia", disse Johnson, do SLMP, que trabalha com presos cristãos em Punjab.

Superlotação

Apesar de negar que qualquer problema tenha ocorrido em sua prisão, Hassan disse que os funcionários têm o direito legal de usar uma mesquita ou igreja dentro da prisão para abrigar presos em uma emergência.

A superlotação continua sendo um dos maiores problemas na Prisão Central Adiala, onde 5.343 presos estão confinados em um espaço planejado para 1.996 pessoas, alertou a Comissão de Direitos Humanos do Paquistão em seu último relatório anual. De acordo com Johnson, apenas 160 detentos são cristãos.

Funcionários da prisão cederam aos pedidos dos presos cristãos depois que vários cristãos e grupos pelos direitos das minorias tornaram pública a greve de fome em um protesto em frente ao Clube de Imprensa de Lahore, em 22 de março, disse Johnson.

"Nós mostramos cartazes e faixas e gritamos slogans: 'Por favor, permitam que os presos cristãos tenham liberdade religiosa'," contou Johnson. "Nós também pedimos que o superintendente da prisão fosse suspenso".

Presos cristãos disseram a seus familiares que autoridades se desculparam naquela noite, dizendo que, por causa do protesto em Lahore, o inspetor geral e o secretário os estavam pressionando para resolver o problema rapidamente, declarou Johnson.

Liderados pelo prisioneiro Safdar Chaudry e dois outros identificados apenas como Babar e Zaheer, 160 cristãos terminaram a greve de fome com um culto e uma refeição às 23 horas do dia 22 de março, disse Johnson, que falou com familiares daqueles que estavam protestando.

De acordo com Johnson, os prisioneiros concordaram em parar o jejum sob algumas condições: que eles tivessem permissão para retomar o uso da igreja, e que os funcionários da prisão abrissem a cozinha para que eles fizessem uma refeição.

Salas de oração para presos cristãos

"O superintendente da prisão, Mirza Shahid Saleem Baig, lhes disse: 'Se vocês fizerem um pedido para um local para o prédio da igreja, eu lhes darei um terreno para construí-la. Agora vocês se encontram na lavanderia e se um novo superintendente chegar quando eu sair, ele pode causar o mesmo problema'," disse Johnson.

Entretanto, o vice-superintendente Hassan afirmou que "todo cidadão paquistanês tem o direito de fazer suas orações. Isto é liberdade religiosa".

Quando lhe perguntaram por que há várias mesquitas construídas na Prisão Adiala e nenhuma igreja, Hassan insistiu que a prisão tinha uma igreja. Ele depois admitiu que não havia uma igreja construída, somente a lavanderia convertida em sala de oração para os presos cristãos.

"Eu não estou em posição de permitir a construção de uma igreja, isto é um assunto para o governo", declarou Hassan.

Das 31 prisões na província de Punjab, Johnson disse que apenas uma, a Prisão Central Kot Lakhpat em Lahore, tem uma pequena capela construída em seu terreno. A Prisão Central de Adiala tem uma mesquita e várias masjids (salas de oração para muçulmanos).

No último outono, o inspetor geral das prisões de Punjab rejeitou um pedido do SLMP para construir salas de oração para os cristãos em cada prisão da província.

Em uma carta de 18 de novembro, ele declarou que "o lugar para oração dos prisioneiros cristãos em cada prisão já havia sido dado a eles", e disse que novas salas para os presos cristãos não poderiam ser construídas devido a "problemas religiosos".

"Em alguns países, os funcionários das prisões permanecem insensíveis quanto às necessidades espirituais dos prisioneiros", disse a enviada especial das Nações Unidas para a Liberdade Religiosa ou de Crença Asma Jahangir em um discurso em Genebra esta semana.

Asma Jahangir, uma cidadã paquistanesa, mencionou em seu discurso em 27 de março diante do Conselho para os Direitos Humanos da ONU que "certas práticas religiosas são proibidas em centros de detenção". Ela alertou os governos para usarem manuais nas prisões para sensibilizar os funcionários das prisões a respeitarem os direitos religiosos.

Fonte: https://www.portasabertas.org.br/noticias/2007/04/noticia3443/


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