Em um único ataque, que ocorreu no domingo, (30/12), quinze cristãos morreram. Fontes afirmam que homens armados invadiram um culto na aldeia de Kyachi, cidade de Chibok (perto de Maiduguri, nordeste da Nigéria). De acordo com Mohammed Kanar, coordenador regional da Agência Nacional de Gestão de Emergências (NEMA, sigla em inglês), as vítimas foram brutalmente baleadas pelos criminosos sem motivo aparente.
"Recebemos informações do nosso pessoal em Chibok de que alguns atacantes invadiram uma igreja durante o culto de domingo e mataram 15 pessoas", disse ele à agência France Presse.
Anterior a esse ataque, outro massacre já havia ocorrido na sexta-feira (29/12), no qual, em uma noite, 15 pessoas foram mortas em Musari, na região de Maiduguri, mesmo lugar da segunda ofensiva, citada acima.
"A partir das informações que reunimos, pudemos concluir que os agressores invadiram casas selecionadas e assassinaram 15 cristãos durante o sono", declarou à agência de notícias AFP um oficial que prestou socorro às famílias.
"Sem dúvida alguma, as vítimas foram selecionadas porque eram todas cristãs, algumas das quais haviam se mudado para o bairro vindas de outras partes da cidade, atingidas por ataques do Boko Haram," acrescentou ele.
Clima de medo
Em outro momento, segundo informaram reportagens locais, seis cristãos, incluindo o pastor, foram mortos por homens armados durante um culto de véspera de Natal em uma igreja no estado de Yobe. Para muitos cristãos, estas mortes são uma lembrança do Natal de 2011, o mais sangrento da Nigéria, quando os ataques a igrejas e outros locais deixaram dezenas de pessoas mortas.
Em resposta à violência acontecida em 2011, o presidente do país, Goodluck Jonathan, declarou o estado de emergência em muitas áreas do norte, as mais afetadas por ataques de militantes islâmicos do Boko Haram. Maiduguri, capital do Estado de Borno, é vista como a sede do grupo.
Desde 2009, radicais têm se empenhado em ações violentas com o objetivo de impor a lei islâmica no país. No início, o Boko Haram tinha como alvo os muçulmanos contrários à sua ideologia e símbolos do governo nigeriano, mas, depois de um tempo, o grupo expandiu seus ataques aos cristãos, enviando homens armados contra igrejas e seguidores do cristianismo. A recorrência desses atos violentos forçou milhares de famílias cristãs a buscarem refúgio em áreas mais seguras do país, especialmente no sul, que é predominantemente cristão.
Muitos analistas acham que a implantação da Força Tarefa Conjunta (JTF, sigla em inglês), uma unidade especial, nas áreas mais atingidas, não conseguiu erradicar o fenômeno da insurgência islâmica. A resposta do governo é muitas vezes vista como controversa: o exército está sendo acusado de cometer atrocidades contra pessoas inocentes; acusação que oficiais negam veementemente.
Em 2013, a Nigéria manteve-se em 13º lugar na Classificação de Países por Perseguição (WWL). No vídeo abaixo, entenda melhor como vivem os cristãos no país:
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