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Impressões da viagem a um país onde os cristãos são perseguidos

A edição de julho da revista Portas Abertas traz uma ampla reportagem sobre a viagem de oito dias que uma equipe formada por três dirigentes da Portas Abertas Brasil fez ao Irã, em abril último. Douglas Monaco, Eude Martins e Aguinaldo Cajaíba compartilham com a Igreja Brasileira as histórias que vivenciaram naquele país do Oriente Médio. Douglas Monaco fala dessa experiência nas páginas da revista. Na entrevista abaixo, feita por Cassia Carrenho, Eude Martins e Aguinaldo Canjaíba dividem suas impressões sobre a viagem e o país.

Como você conheceu a Missão Portas Abertas?

Eude Martins: Conheci a Portas Abertas através da leitura do livro O contrabandista de Deus. Quando a missão foi organizada no Brasil, cooperei com sua divulgação no Rio de Janeiro, onde morava. Mais tarde esse relacionamento ampliou-se e passei a fazer parte da diretoria.

Aguinaldo Cajaíba: Há 20 anos recebi um convite para um café da manhã de um amigo, parceiro da missão, João da Cruz Parente. Na época, ele era diretor de um banco e me recomendou a missão como instituição séria e de trabalho nobre, sabendo que eu gostaria de estabelecer um vínculo para investimento no reino do Senhor Jesus.

Por que você escolheu participar dessa viagem? Qual era a importância para você?

Eude: Quem escolheu o país foi o presidente da missão, irmão Aguinaldo. Da minha parte, aceitei o desafio de juntar-me a ele e ao Douglas. Há muito tempo que acompanho as dificuldades dos irmãos ali, principalmente diante das severas condições de perseguição e risco de morte.

Aguinaldo: Desde 1990 me inseri fortemente no contexto missionário, conhecendo várias agências, realizando oito conferências missionárias e preparando missionários para envio ao campo. Visitei missionários que havíamos enviado para o campo no Japão e País de Gales e tive as melhores experiências possíveis, hospedando em minha casa diversos missionários do mundo, inclusive mantendo contato com vários líderes da Portas Abertas. Mas, há pouco mais de dois anos, compartilhava com um alto executivo do mercado financeiro, irmão em Cristo, e ele me desafiou a ter uma experiência no campo. Na opinião desse executivo, era o que me faltava para completar essa compaixão pelas almas e pulsar missões. Depois de vários encontros com ele para compartilhar suas inúmeras viagens ao campo, resolvi que de fato colocaria em oração esse desejo. A importância principal era viver a realidade do campo e descobrir o que é mito e o que é fato.

Antes de ir para o Irã, qual a imagem que você tinha do país? Isso mudou depois da viagem?

Eude: Imaginava encontrar um país mais fechado e controlador. Não sofremos nenhuma restrição em nossos movimentos pelo país. Outro aspecto marcante foi o comportamento gentil e extrovertido do povo. Conversam sobre tudo e todos sem dificuldades.

Aguinaldo: Imaginava um país com muita opressão, miséria, atraso, severidade total, muita tristeza em geral, ódio, amargura e revolta por parte da maioria da população. Minha imagem mudou em parte. Um país e um povo parecidos com o Brasil, de muitos contrastes econômicos e sociais, cidades velhas, lugares pobres, gente humilde com pouca expectativa, cidades lindas, lugares ricos, gente que tem alegria e esperança de dias melhores. Quero destacar que o principal que mudou para mim foi compreender melhor o cuidado e o poder de Deus, quando cuida de forma especial de seus filhos apesar de toda perseguição religiosa, que de fato é muito intensa. A viagem ampliou a minha visão da estrutura e do poder de realização da Missão Portas Abertas. Foi impressionante constatar o profissionalismo, a capacidade tecnológica e econômica que estão por trás de cada projeto.

Ir até um país onde não há liberdade religiosa trouxe alguma mudança na sua vida espiritual?

Eude: Voltei de lá mais comprometido com o Senhor. Valorizo mais minha relação com Deus, depois de encontrar-me com queridos irmãos que servem ao Senhor com alegria, mesmo sob severa vigilância e perseguição.

Aguinaldo: Mudança profunda. Pela alegria e coragem daqueles irmãos, pelas realizações em condições tão adversas. É necessário repensar nossas atitudes em relação à liberdade e à efetividade do nosso evangelho. Sinto-me muito mais desafiado para a intercessão, o que estou realizando de forma mais disciplinada, e muito, muito mais motivado a investir no Reino de Deus. Estou sonhando com coisas grandes e tremendas que podem ser viabilizadas a partir da vontade de Cristo em minha vida.

Qual foi o momento que mais o marcou na viagem?

Eude: Duas coisas me marcaram profundamente. A primeira, é que esperava encontrar uma igreja de idosos e surpreendi-me com uma igreja onde mais da metade são jovens. Imaginava que somente os antigos cristãos seriam capazes de manter-se firme na fé e que a nova geração não estivesse disposta a pagar o preço. A segunda, é que esperava encontrar uma igreja chorosa, abatida, triste e surpreendi-me com uma igreja alegre e muito animada. Falavam de duríssimas perseguições com um sorriso nos lábios, sem reclamar, sem queixar-se.

Aguinaldo: O encontro com um mulçumano convertido há 3 anos. Ele realiza reuniões regulares de estudos bíblicos e tem sido instrumento poderoso de Deus para levar muitas vidas a Cristo. Descoberto pela polícia, ele teve seu passaporte retido e enfrenta grande perseguição pela sua opção de fé. Outro momento maravilhoso foi ter dado como presente uma camisa da seleção brasileira de futebol para o filho dele, que sonhava com isso. Foi tremendo saber que Deus me usou para cuidar de um de seus filhos.

Quais as necessidades que você percebeu que as pessoas têm ali? E os cristãos?

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Eude: É um país relativamente equilibrado, socialmente falando. Há pobreza, mas não extrema pobreza. A vigilância do Estado pareceu-me ser a causa maior de desconforto. Os cristãos precisam de mais Bíblias, livros de estudo bíblico e, principalmente, mais liberdade para receber as pessoas nas reuniões.

Aguinaldo: Liberdade. A partir daí, creio que todos poderiam ter a verdadeira alegria e felicidade que somente existe em Cristo. Para os cristãos a presença é sem dúvida uma demonstração do nosso amor por eles e as Bíblias e material de estudo são para eles a maior fonte de riqueza. Em geral, eles também precisam ser respeitados como nação e gente que Deus ama.

O que você levaria ao Irã, se pudesse voltar?

Eude: Bíblias, mais Bíblias.

Aguinaldo: Muitas camisas do Brasil, Bíblias e muita alegria, amor e respeito por eles.

As informações que trazemos de uma viagem são importantes para divulgar a Portas Abertas. O que você pretende fazer para divulgar a Igreja Perseguida no Brasil?

Eude: Estou atendendo os convites dos pastores amigos para falar da viagem em suas igrejas e divulgar o ministério da Portas Abertas nos 50 países onde ela atua diretamente. Tenho procurado desafiar os irmãos a orar e a contribuir para as diferentes necessidades da Igreja Perseguida.

Aguinaldo: Sem dúvida, dentro de critérios referentes à segurança, quero bradar o tamanho, a competência, o envolvimento e a estrutura da Portas Abertas e que no Brasil estamos significativamente contribuindo para este grande projeto de Deus de implantar seu Reino e ter compaixão pelas almas. Pretendo aproveitar todas as oportunidades para falar nas igrejas, desafiar vidas para se envolverem em todas as áreas, como meu amigo Parente um dia fez comigo. Já tenho duas oportunidades para apresentar minhas impressões e vou fazê-las com todo entusiasmo, e creio que Deus está preparando outras. Recebi duas grandes bênçãos no relacionamento empresarial. Na primeira, eu pude falar sobre fé e sobre a viagem ao Irã com um gerente de uma multinacional, filho de armênios, com quem fui tratar de negócios. Na segunda, um diretor do meu principal fornecedor se interessou muito pela viagem a ponto de me convidar para jantarmos com as esposas e narrar toda a viagem, oportunidade especial para estreitarmos o relacionamento e para falar a ele de Jesus.

Qual foi a melhor coisa da viagem?

Eude: Foi conhecer, ouvir e conversar com o principal líder da igreja clandestina no Irã. Ele foi de uma inspiração extraordinária para a minha vida espiritual.

Aguinaldo: Perceber que Deus me incluiu em seus planos para o Irã

Qual foi a pior coisa da viagem?

Eude: Foi ser detido na chegada e ter a bagagem revistada. Fiquei muito abatido e não orei por dois dias seguidos.

Aguinaldo: A tensão na entrada do país e não saber falar o idioma deles.

Qual a importância em conhecer pessoalmente os cristãos perseguidos?

Eude: O principal foi a quebra do paradigma de que os cristãos perseguidos possuem um espírito abatido e desolado. Ao contrário: são extremamente felizes pelo fato de serem filhos de Deus, a despeito da intensa perseguição.

Aguinaldo: Sentir o amor e o poder de Deus em forma de gente que sofre, que corre risco, mas que continua a gritar em sua alma que Jesus é o Filho de Deus. Ele deu sentido ao meu viver, perdoa pecados, dá vida eterna etc. Saber que existem vidas apaixonadas pelo Deus que eu sirvo de forma tão tranqüila, abraçar, sentir o pulsar do Espírito Santo neles e, acima de tudo, glorificar a Jesus por continuar chamando para seu Reino pessoas que estão dispostas até a morrer por Ele. Quando eu os vi, no meu coração só havia um sentimento: estes são os verdadeiros cristãos, mártires, mas também fiquei feliz por Deus nos incluir com eles em seus projetos.

Por que você escolheu abraçar a causa dos cristãos perseguidos?

Eude: A leitura do livro O contrabandista de Deus marcou a minha vida para sempre, e, desde então, abracei a causa da Igreja Perseguida, para nunca mais deixar.

Aguinaldo: Jesus é digno, e eu quero ser digno de estar junto com quem Ele tem chamado para anunciar o seu Reino. Se minha vida, meus talentos, meus recursos podem fazer parte disso, é lá que quero estar com eles. As condições adversas me estimulam e motivam ainda mais a participar dessa causa nobre e especial.

Se pudesse falar livremente, o que você gostaria de dizer para cada iraniano que conheceu?

Eude: Que Jesus Cristo é o verdadeiro 12º imã que eles tanto esperam, e que seria o salvador do mundo. Jesus é esse Salvador.

Aguinaldo: Eu diria: "A verdadeira felicidade, a paz, a alegria e liberdade que você procura, a vida verdadeira e com sentido só é possível em Cristo. Ele é o Filho do Deus vivo, Ele veio para todos que o confessam como Senhor e Salvador. Posso orar por você?"

Fonte: https://www.portasabertas.org.br/noticias/entrevistas/2006/06/noticia2724/


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