De acordo com notícias das agências de notícias Reuters e EFE, militantes do grupo extremista islâmico Al-Shabaab invadiram o Hotel Ambassador, em Mogadiscio, capital e maior cidade da Somália e detonaram um carro-bomba, deixando pelo menos 15 mortos e 20 feridos. O hotel é muito frequentado por políticos, funcionários do governo e executivos. O ataque aconteceu logo após as forças somalis, em ação conjunta com forças internacionais, matarem o líder do grupo que planejou o atentado contra a Universidade de Garissa, no Quênia, 16º país da atual Classificação da Perseguição Religiosa.
O atentado que matou 147 estudantes cristãos quenianos completou 1 ano em abril. Na ocasião, o Al-Shabaab que é ligado ao grupo extremista islâmico Al-Qaeda, emitiu uma nota oficial assumindo a responsabilidade. Mohhamed Dulyadayn, mentor da ação criminosa, agora está morto. A Somália já está afundada em uma longa guerra civil, além de estar enfrentando uma séria crise financeira. Há décadas que o país suporta a violência, o luto e a dor. O motivo de tantas mortes se deu logo após o Al-Shabaab declarar publicamente que "quer a Somália livre de cristãos".
Monitorada pelo governo, a igreja se esforça para continuar evangelizando os muçulmanos, mas a situação fica cada vez mais difícil, já que o grupo extremista monitora até mesmo as companhias de telecomunicações móveis. Ser um cristão na Somália significa viver sob pressão o tempo todo, não possuir uma Bíblia e não ter a liberdade de frequentar cultos e reuniões com os irmãos, a não ser de forma clandestina e correndo risco de vida.
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